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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A cor do Calvário - Robson Fonseca


Não entendo o porquê de tamanha humilhação,
por que põe em seus ombros essa cruz.
Não vê que ele foi ferido, ao açoite o levaram,
não vê que esse homem nada fez pra merecer o peso dessa cruz.
Vê o seu corpo ensangüentado,
quase inerte segue a sina, levado sob vil acusação.
Vê essa multidão clama sua morte, não entendo o porque
Ele precisa suportar a tua estranha indiferença.

Vem, vem ver a cena. A cor do calvário,
vem ver a dor que o teu Cristo suportou
Sem nada te pedir ele se entregou!

Não vejo aqueles que o seguiam junto a multidão,
será que eles o abandonaram?
Em seus ombros cansados carrega toda culpa,
nunca vi tão grande amor nos olhos de outro alguém, 
pouco a pouco, começo a entender

Chegando ao Monte do Calvário,
contemplei a cena, jamais eu irei esquecer...
Vi o meu Cristo abrir os braços,
ser jogado no madeiro se dando pra morrer!
Agora posso ver a minha culpa,
posso ver que foi o meu pecado...
A cruz que Ele carregou em seus ombros coloquei,
fui eu quem o feri, fui eu quem o preguei e o abandonei...

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